quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Movimentar o Vozes da Periféria

Vamos postar pessoal! Tá precisando movimentar nosso blog.Estou com muitas saudades deste meio de comunicação!

domingo, 7 de junho de 2009

intolerância religiosa

A liberdade de religião é considerada por muitos como um direito humano fundamentl.A liberdade de crênça inclui o direito de manifestar seu culto individual ou coletivamente, em locais abertos ou fecahdos, inclui ainda o direito de não ter religião, esta na declaração universal do direitos humanos, no artigo 18.
Entretanto, a falta de comunicação e de informação entre as várias religiões tem demostrado os desencontros e desentendimentos, levando a intolerância religiosa, causando conflitos e trazendo transtornos a todos.
As pessoas são levadas a se fechar no seu fanatismo,se fechando também para as possibilidades de diálogo e consenço,e isso é impulsionado por muitos fatores, como a falta de informação adequada, onde os meios de comunicação de masssa, muitas vezes, nos passam uma imagem distorcida, ao nos apresentar uma religião, uma cultura diferente, de forma preconceituosa causando ate uma marginalização.
A questão da intolerância religiosa também esta ligada a uma questão de poder, em que a classe dominate impoem, por vários meios, a sua religião, os valores e idais como sendo únicos e absolutos, o que leva a perseguição e represão de outros cultos,como os de matrizes africanas, que aqui no Brasil são alvos de preconceitos e perseguições.
O desrespeito a imensa pluralidade cltural e religiosa existente, pode levar a grandes tragédias,como acontece hoje, e como aconteceu, a história nos mostra isso nítidamente, exemplos trágicos não faltam, como as cruzadas que impulsionada pelo fanatismo religioso, e por outros fatores, levou a morte de milhares de pessoas, inclusive de crianças.O respeito a essa pluralidade é de fundamental importância para o convívio social,somente tendo siência disso as pessoas perceberão que a imposição pelas formas mais bárbaras e sultís possiveis são realmente intoleráveis.

terça-feira, 10 de março de 2009

violência de gênero

A violência e definida pela organização mundial de saúde-OMS,como:"uso intencional de força fisica ou de poder, em ameaça ou de fato, contra uma pessoa, grupos de pessoas ou comunidade, que resulta ou tem grande potencial para resultar em ferimento, morte, problemas de desenvolvimento ou privação".E é considerada um dos principais problemas socias, pois tem implicações nas áreas de saúde, dos direitos humanos, da educação, da cultura e da economia, entre outras.
Entretanto, a viloência se apresenta de forma diferenciada para homens e mulheres.Não podemos diluir a violência de genero, nos casos gerais de violência e, mais exatamente, na violência urbana.Enquanto o homem sofre a violência nas ruas, nos espaços publicos, em geral praticada por outro homem, a mulher sofre a violência masculina dentro de casa, nos espaço privado, e seu agressor, em geral, é (ou foi) o namorado, o marido, o companheiro ou o amante.
O fenômeno da violência de gênero, também chamada violência contra mulher, acontece no mundo inteiro e atinge as mulheres em todas as idades, graus de instrução, classes sociais, raças,etinias e orientação sexual.A violência fisica, sexual e psicológica;é um problema que esta ligado ao poder, onde de um lado, impera o dominio dos homens sobres as mulheres e de outro, uma ideologia dominante que lhe da sustentação.
É preciso desenvolver um a forte estratégia de politicas publicas que reconheçam as perdas es desvantagems que recaem sobre as mulheres por sua condição de genero, por sua condição de pobreza,geracional agravada para aquelas que a seu cargo a chefia da família, e sobretudo por sua condição de raça e de etinia, nos casos de mulheres indigenas, e negras, estas mais que todas, atingidas fortemente pelas pressões de exploração econômica, migratória e sexual.Queremos um Brasil para todos e todas, onde cada mulher é uma cidadã.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

MST cumpre acordo feito com o Governo e desocupa área do Projeto Salitre

As/os integrantes do MST que, desde 1º de abril do ano passado, ocupavam a área do Projeto Salitre, deixaram o acampamento neste final de semana. O movimento havia feito um acordo com o governo do Estado que estabelecia o dia 19 de junho de 2008 como último dia para as/os acampados/as deixarem a área do Projeto que hoje pertence a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF). Como parte do acordo, o governo disponibilizou uma área próxima a barragem de Sobradinho para que as famílias fossem assentadas e garantiu que dentro deste prazo seria providenciada a estrutura necessária para o assentamento de cerca de 700 famílias residentes no acampamento.
Segundo as/os agricultores/as do Acampamento Vale do Salitre, as novas terras não são tão propícias à agricultura irrigada, mas as famílias estavam contando também com casas, energia elétrica de qualidade, entre outras garantias asseguradas pelo estado. No entanto, segundo D. Francisca, coordenadora do setor de Frente de Massa do acampamento, no dia 19 (quinta) 'só havia máquinas limpando o terreno e mais nada'.
O poder público não cumpriu o que havia acordado, porém o MST desocupou a área do Projeto Salitre antes que fossem despejados, já que tratava-se do 7º mandado de despejo, como informou Rosy, funcionária da secretaria do MST em Juazeiro. Mesmo sem haver resistência por parte do Movimento, a escola e o galpão onde aconteciam as reuniões foram queimados sem que desse tempo de tirar a madeira que seria aproveitada nas novas construções. De acordo com Rosy, todo o processo de transferência foi acompanhado pela Polícia Federal que permaneceu no acampamento até domingo, quando foi feita a mudança das últimas famílias.
Sem água para trabalhar, sem energia e sem casas, as famílias estão tentando construir os barracos no novo espaço e terão até o dia 13 de julho para colher toda a produção agrícola restante na área do antigo acampamento.
Até o momento a atuação do estado se restringe à construção de cisternas e ao abastecimento diário de água potável. O espaço para o novo assentamento do MST fica ao lado do contorno que dá acesso à cidade de Sobradinho.


Érica Daiane

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Lágrimas

Lágrimas
‘"Nesse mundo onde o dinheiro fala mais alto e a hipocrisia está em todo lugar, estou aqui querendo me libertar.
A violência é o que me acaba já, cansei dessa lei do mais forte, aqui a vida anda lado a lado com a morte.
Se lutarmos pelos nossos direitos, somos dizimados como insetos.
Com os olhos encharcados de lágrimas, lágrimas tão tristes de uma vida não vivida, choro.
Tenho medo temo pelo futuro, acho até que nem, teremos futuro, pois se os jovens não são instruídos devidamente na infância, o que há de se esperar deles no futuro.
Certamente, a sociedade está criando bandidos para depois prendê-los.’’

terça-feira, 3 de junho de 2008

Mais uma vez o Quidé sai na frente

No dia 30 de maio, foi inaugurado o cursinho pré-vestibular comunitário, que tem como nome: Da periferia à universidade. Esta é uma nova iniciativa da Associação de moradores e amigos do bairro Quidé, em conjunto com o Naenda (Núcleo de Arte Educação Nego D’água).
Neste cursinho todos os professores são voluntários e residem no próprio bairro ou em áreas circunvizinhas. O pré-vestibular também conta com parceiros, a DIREC-15, que está ajudando na infra-estrutura.
Nossa reportagem conversou com Naldinho, presidente da Associação de moradores do bairro Quidé. Ele nos falou das expectativas dessa nova empreitada: “Estamos muito entusiasmados, acreditamos que o nosso povo deve e vai ocupar as instituições de ensino superior. Esse cursinho vai servir apenas como mediador e facilitador.”
Podemos traduzir esta iniciativa nas palavras Che Guevara: “A educação penetra nas massas e a nova atitude preconizada tende a converter-se em hábito, a massa vai assumindo-a como sua e pressiona os que não se educaram ainda...”

Rio São Francisco, o Nilo brasileiro

As margens do São Francisco há muito tempo vem sofrendo um processo de degradação ambiental. Isso é resultado de um desenvolvimento não compatível com a realidade das comunidades que estão às margens do rio.
Aqui em Juazeiro onde antes, em pequenas propriedades, famílias tradicionais retiravam o seu sustento a partir do cultivo de frutas e verduras adaptadas ao solo e clima da região, hoje essas pequenas propriedades “cederam” lugar para a construção de condomínios luxuosos.
Se não bastasse o fato de desmatar e deixar a margem desprotegida, há algo também preocupante que é a poluição das águas do Velho Chico.
Todo o lixo produzido por grande parte da classe média juazeirense residente naqueles condomínios - principalmente os localizados nas proximidades do bairro Pedra do Lord, no qual não há um sistema de tratamento de esgoto - é jogado diretamente ao rio e vai ao encontro da água, poluindo-a, e isso ocasiona a morte dos poucos peixes que ainda existem e até mesmo é um grave risco a saúde a nós que temos de usufruir dessa água contaminada.
Os movimentos sociais e toda a sociedade juazeirense que tanto necessita do São Francisco, esperam por dias melhores, contudo precisam ir à luta e com resistência, se não o nosso rio deixará de ser chamado de Nilo brasileiro pra denominar-se Tietê do nordeste.